segunda-feira, 28 de junho de 2010

MORTE E VIDA SEVERINA


Oi, pessoal das turmas 101 e 102,

Depois dos excelentes trabalhos apresentados por vocês sobre o livro "Morte e Vida severina" de João Cabral de Melo Neto. Chegou a hora de fazermos uma síntese. Vocês devem postá-la hoje.


Para servir de fio condutor vocês devem considerar alguns aspectos:

1- A inversão da ordem natural vida e morte;

2- O uso de severina (severa) como adjetivo de Morte e Vida;

3- A questão da reforma agrária enfatizada principalmente na parte 8 - Enterro de um trabalhador de eito;

4- A trajetória de Severino e a relação entre a Morte (sertão/seca) e a Vida (litoral/água);

5- Ser um auto de Natal nordestino.


Um excelente trabalho a todos vocês.

Um abração,

IZALTA

31 comentários:

  1. Nomes: Bruna Hoffmann - n°4
    Sofhia - n°32
    Turma: 102
    Morte e Vida Severina

    O trocadilho utilizado na obra refere-se a inversão da ordem natural de vida e morte, ou seja, Severino sai da “morte” que é o sertão, a seca, a miséria, e vai para a “vida”, que seria a ida ao Recife, seguido do nascimento de uma criança, que para ele, representa a esperança de uma nova vida.
    O uso de severina para Morte e Vida, está associado à forma severa com que trata a Morte, pois durante quase toda a sua vida, viveu em meio a miséria, e relacionado à Vida por que ele irá ter de lutar para melhorá-la.
    Os trabalhadores rurais do sertão viviam em condição precária à espera de uma reforma agrária prometida pelos coronéis, e que nunca foi cumprida, em meio disso, ocorriam muitas mortes em função da mínima qualidade de vida apresentada à esses trabalhadores. “ Esta é a parte que te cabe deste latifúndio, é a terra que querias ver dividida”, este trecho do poema, musicado por Chico Buarque, tem relação direta com a reforma agrária prometida, pois o local onde foi enterrado seria o único pedaço de terra que poderia obter daquela grande propriedade, seria a terra que queria que fosse dividida entre os trabalhadores.
    É um auto de Natal nordestino pois faz referência ao nascimento do menino Jesus, pois da mesma maneira que trouxe esperança para Severino o nascimento daquela criança no Recife cujo pai chamava-se José (mestre carpina), o filho de Deus trouxe a salvação para um mundo melhor.

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  2. GIULIA nº16
    LUIZ AUGUSTO nº25
    TURMA 102

    O livro "Morte e vida severina" de João Cabral de Melo Neto, apresenta um questão muito importante presente no Nordeste brasileiro: a morte de muitas pessoas devido as péssimas condições de vida nessa região que proporciona uma vida difícil, severa (que aparece como severina, o que revela ser uma característica geral) e uma morte sofrida, mas que se torna a solução.
    Apresenta, também, a questão da reforma agrária, porque ainda há muita gente sem terra e recursos para sobreviver e que morre sem conseguir onde morar e até mesmo morre por defender essa causa. Isso faz com que os próprios nordestinos vejam o Sertão (a seca) como um cenário de morte, e o litoral ( o Recife) como uma esperança de vida por causa da água que define onde se vive ou não.
    O nascimento de um bebê é visto também como uma esperança. O pai José, mestre carpina, ou seja, carpinteiro, e o filho, que trouxe felicidade e uma motivação para que continuassem em frente na busca por uma vida melhor fazem uma releitura da história de Natal no Nordeste.
    Com a morte do trabalhador de eito e o nascimento do filho de José, ocorre uma inversão da ordem natural de vida e morte, ou seja, primeiro acontece uma morte e depois um nascimento, a vida. Porém, com as difíceis condições no nordeste, a vida acaba sendo encarada como morte, e quando se morre vive melhor do que antes.

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  3. Alunas: Ana Carolina nº 01 turma: 102
    Gabriela nº 14


    O livro “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, recebe este título pois retrata primeiro a morte, que seria as dificuldades enfrentadas pelo povo nordestino durante sua jornada (seca); e depois a vida, que seria considerada privilégio de quem vive no litoral (água).
    Severina foi um adjetivo empregado para caracterizar a vida dos nordestinos, para mostrar de forma implícita o quão severa ela é.
    Reforma Agrária é a igual distribuição de terras entre os trabalhadores rurais. No livro em questão isso não ocorre e por isso, o trabalhador passa por muitas dificuldades e acaba falecendo.
    O retirante Severino, personagem principal da obra, passa por uma trajetória muito difícil, tentando sair da “morte” do nordeste, e partir para a “vida” no litoral, em busca de melhores condições de vida e de emprego. Porém, no caminho se depara apenas com a situação da morte, vivenciando vários enterros, enfrentando obstáculos... e acaba se perguntando se existe realmente a vida.
    Ser um auto de natal nordestino quer dizer que surgiu uma nova vida que representa uma nova fonte de esperança, tentando resgatar o verdadeiro valor da vida em si.

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  4. Alunos: André e Thayná
    Com a leitura do livro Morte e Vida Severina, podemos notar as dificuldades que as pessoas do sertão enfrentam ao longo de suas vidas, entre elas a impressionante facilidade de encontrar a morte, devido as precárias condições do local. Severino, como um nordestino, também passava por essas dificuldades, e saiu de sua terra a procura de uma vida mais digna. Ao retirar-se do sertão em direção ao litoral notou as diferenças das paisagens naturais, porem percebeu que nem isso mudava a condição de viver das pessoas que viviam ao redor dele.
    Ao empregar o termo “Severina” como adjetivo de vida e morte, o autor quis passar a idéia que a morte poderia trazer alivio para os nordestinos, pois sua vida, como dita, era muito difícil em diversos aspectos, era como se “vivessem para morrer, e morressem para viver” em outras palavras, a morte era uma esperança de que havia uma vida melhor por trás daquela que viviam.
    O livro aponta para nescessidade da reforma agrária, o que é um assunto de grande importância para o país até hoje. Vivemos e nos deparamos com varias situações em que as pessoas enfrentam as dificuldades por falta de terra. A realidade apresenta uma distribuição de terra desigual, onde prevalece a concentração latifundiária nas mãos de poucos, enquanto muitas pessoas não tem nem o básico para sobreviver.
    O livro retrata uma reprodução do Natal, aonde o nascimento da criança traz esperança para Severino e todas as pessoas próximas a ele. Uma esperança de uma vida melhor e mais digna. As evidências desta reprodução natalina são as semelhanças entre os personagens: o mestre carpina (José); A criança recém-nascida (Jesus); e a Esperança de uma vida melhor (a esperança de salvação para os cristãos).

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  5. A história inicia-se quando retirante ao procurar novas “terras” encontra-se com o Rio Capibaribe, contando que no verão o mesmo seca.
    Ele relata que quando está a caminho de Recife ele acaba rezando o rosário, sendo as vilas as contas e o fio o Rio Capibaribe. Ao longo da história, Severino passa a viver uma vida após a morte, sendo que ele morava no sertão, interpretando a morte, passando a se encaminhar para Recife, sendo a vida. Desde o começo o personagem vive uma vida severa, rigorosa, passando muita fome, secas e problemas/dilemas, onde presencia o enterro de um trabalhador de eito, de maneira triste e dolorida, com a espera de uma reforma agrária.
    Por viver no sertão, onde a água é um bem valioso, já que a seca está sempre presente, quando chega ao litoral o personagem vive momentos de realização, passando a admirar as belas águas e sua abundância em meio tantas condições.
    No sertão, Severino passa a ser um auto de Natal, quando ao bater em uma porta, ele se depara com o nascimento de um menino, de pai chamado José, passando a descobrir que o momento seria uma releitura do Natal, onde o menino recém nascido seria o enviado de Deus para representar Jesus.

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  6. Nomes:
    Hevelyn Souza nº: 19
    Mariana Goulart nº29 Turma: 102

    Morte e Vida Severina

    No livro “Morte e Vida Severina”, foi possível observar uma inversão da ordem natural vida e morte, já no começo, pelo titulo em que houve uma troca de “lugares”, porque não Vida e Morte Severina? Qual foi o propósito do Autor ao escolher o titulo “Morte e Vida Severina”? Talvez o autor quisesse enfatizar a vida humilhante que o retirante tinha, com “essa vida” ele possuía um grande desejo de ver a sua morte chegar.
    Ao longo do livro, foi possível perceber que o autor se baseou na vida sofrida e humilhante do retirante, muito comum na região do Nordeste, com isso ele utilizou Severina como titulo por dois motivos:
    • O fato do retirante se chamar Severino;
    • A partir do nome Severino, o autor decidiu adequá-lo ao titulo , colocando então Severina, que tem como principal significado: severa, ou seja, queria mostrar ao leitor o quão insignificante e severa (pesada) era a vida do retirante.
    O retirante, Severino, era um agricultor pobre, ele trabalhava em latifúndios junto com alguns de seus colegas. Foi dado inicio, então, ao planejamento de uma reforma agrária que visava melhorar a vida não só de Severino, mas de todos os que trabalhavam junto a ele, antes que esse planejamento fosse posto em prática, um de seus colegas acaba falecendo, fazendo com que Severino perdesse a esperança de viver, pois entre seus colegas, esse era também o que estava fazendo com que a reforma agrária entrasse em vigor.
    Como Severino trabalhava em um latifúndio “a parte que lhe cabia” era uma terra seca e com muitos problemas do Sertão, caracterizando a morte, que também é observada pelo retirante no falecimento de seu colega. Em contrapartida com a morte, a vida, que estava ligada principalmente com o litoral, o Recife, onde banhado pelas águas as terras se tornavam mais férteis, e não tão secas.
    Como fato final da história, estava o nascimento de uma criança, chamada Jesus, era filho de José, outro latifundiário, fez com que todos do Nordeste acreditassem que essa era a história real do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. O menino simbolizava principalmente a esperança, e a sua chegada mudou completamente o destino do retirante, fazendo com que ele acreditasse na vida.
    Podemos relembrar que no inicio da história, o retirante passava por severas dificuldades e que por esse motivo pensava em morte, mas ao longo do livro podemos uma drástica mudança, em que o retirante passa ver a vida com outros olhos, olhos de esperança. Isso acontece pelo fato de que o retirante começa a acreditar na “ vida” como uma nova chance de recuperação.

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  7. Morte e Vida Severina

    Para o retirante a vida era invertida com a morte, quando morresse começaria sua vida. Quando ele foi até o porto do rio Capibaribe ele disse que sua morte já estava pré-destinada, ele só queria apressá-la.
    O uso do termo Severina foi, porque, sua vida sempre foi pobre, desde o inicio de sua vida, em um nascimento de uma família sem condições de sustentar-se, assim desejando a morte mais do que a própria vida.
    Um trabalhador lutou sua vida inteira por seu pedaço de terra, que apenas quando morreu foi conquistada, sua cova, seu pedaçinho de terra, por isso que fala na musica: “Terra que por palmos era medida, era a terra que ele queria ver dividida”.
    Por o retirante conviver diariamente com a seca do sertão, um lugar bonito, que tenha água, que seja bom para se viver significaria a Severino a vida. A trajetória dele foi sempre uma vida dura e difícil.
    É uma peça de teatro religioso, onde é representado o nascimento de Jesus, filho de José o carpina .


    Henrique n°18
    Vinícius n°34

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  8. Nomes:
    Caroline n°10

    Gabrielle n° 15
    turma: 102


    Morte e Vida Severina
    Síntese em dupla.


    O livro “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, conta à história que ocorreu e ocorre atualmente no sertão pernambucano, onde se passa a mesma.
    Essa história é baseada nas péssimas condições de vida, fornecidas para essa população: a fome, a seca, as mortes, até então presenciada pelo retirante, entre outras situações desesperadoras.
    O retirante, como todos os outros que se encontram na mesma situação, segue sua viagem, em busca de terra, melhores condições. Nessa viagem Severino depara-se com momentos de solidão, tristeza, angústia, desesperança, e principalmente a morte.
    O título do livro deve-se ao fato do retirante inicialmente estar cercado de momentos em que a morte pode ser presenciada com grande freqüência. Porém, ao chegar à cidade de Recife, o homem conversando com um “amigo” descobre o nascimento de uma nova vida, uma esperança. Esta criança contribuiu para aquele povo pobre, dando-lhes esperança de um novo mundo, um mundo repleto de valores.
    O uso de Severina (severa) como adjetivo de Morte e Vida, esta relacionada ao fato de que tudo o que chegava até ele, respectivamente, a morte e a vida, lhe causava um grande impacto.
    A reforma agrária enfatizada no texto pode ser vista relacionada com o seu trabalho: o homem trabalhava em um latifúndio, onde no mesmo, para melhoria de condições “aceitáveis” ocorreu uma reforma agrária. Buscando melhores condições, já desesperado, onde seu amigo morreu buscando a mesma.
    A trajetória que Severino percorre é cercada tanto pela morte quanto pela vida.
    A morte é caracterizada pelas suas situações, vivenciada durante sua caminhada, pelo sertão, onde o mesmo se depara com a seca. Já no momento em que Severino chega ao Recife, no litoral, se depara com a presença do contrario da seca: a água. Além disso pode vivenciar o nascimento de uma esperança.
    Esta maravilhosa história pode ser compara a história do menino Jesus, onde a mesma pode ser dividida em três grandes momentos:
    • Nascimento da criança;
    • Os visitantes procuram o local do nascimento através de uma estrela;
    • Encontro das pessoas com a criança.
    Além disso, também pode ser comparada devido o nome do pai do recém-nascido: José, mesmo nome do “pai” do menino Jesus. Também podemos observar em que ambas as histórias o nascimento da criança representa a vida nova, nova esperança para o povo.

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  9. Nome: Bruna Cickoski nº03 e Jacyara Bosse nº22

    O Poema “Morte e vida Severina” descreve a história de um mero retirante, que já no início se depara com dois homens, com um corpo, são dois coveiros, a partir de então começa todo um retrato de como é a morte severa no sertão. Durante o poema, é narrada também a busca do retirante por emprego, sendo que tudo que ele sabia fazer não adiantava em nada. Depois de entender a morte, o retirante parte buscando entender a vida, que é a esperança, no litoral.
    No decorrer da história o retirante encontra um enterro onde é enfatizada a questão da reforma agrária, pois contam que a pessoa que está sendo enterrada era contra os latifúndios, e achava certo dividir as terras entre todas as pessoas, por isso estava sendo enterrado na parte que lhe coubera se houvesse a divisão, que era a parte que lhe restava daquele latifúndio.
    Chegando mais perto da vida, da esperança, o retirante se depara com um nascimento, e vê que a vida, o nascer, também não é fácil, é severo, por isso o título “Morte e vida Severina”. Ao nascimento chegam várias pessoas, visitando o recém chegado ao mundo, e dando presentes, pequenas lembranças, de um povo muito humilde, mais que já faziam grandes previsões de seu futuro, onde e como iria trabalhar, se seria um homem magro ou forte, etc. Tais pessoas, que pelo fato de trazerem presentes, podem ser consideradas os reis magos, se levarmos em consideração o auto de natal.
    A inversão das palavras vida e morte se dão pelo fato da história começar pela morte, na seca, no sertão, sendo que sempre há uma esperança, nesse caso foi a vida, a água no litoral. Por ser considerada um auto de natal, se leva em consideração a religiosidade dos fatos, assim podemos comparar o poema com a história de Jesus, que passou por muitas dificuldades, e no fim encontrou a esperança, a ressurreição.

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  10. Nomes: Bruno Hech Dominski n°7 Turma 102
    Vitor Hugo n°35

    Morte e vida Severina
    No livro Morte e vida Severina de João Cabral de Melo Neto, a vida e a morte são tratadas de um jeito peculiar. O personagem principal diz que já está morto, sempre estivera condenado. Devido a ele ser pobre e seu trabalho não o sustentar ele caminha até o cais de Capibaribe para acelerar sua morte. Ele esperava com sua morte, chegar à vida.
    O nome Severina tem muito a ver com a história do livro. A vida do retirante Severino (personagem principal) é muito severa, por ele ser pobre e ter que trabalhar duro pra tentar se sustentar. A morte era uma maneira de escapar da sua vida dura.
    O livro retrata a questão da reforma agrária, principalmente no enterro de um trabalhador rural. Durante o enterro, são cantadas canções e feitas rezas, que enfatizam a luta por terras. Trechos como “o latifúndio que queria ver dividido” demonstram isso e ao final percebe-se que o trabalhador conquista seu latifúndio, sua cova.
    Em seu caminho do sertão até o litoral é evidenciado o contraste entre a seca e a cidade do litoral. No sertão só se encontra pobreza, morte e seca enquanto no litoral se encontra uma vida melhor e água.
    No livro também há a questão religiosa, por ser um auto de natal (peça teatral religiosa) o nascimento de um menino, filho de José. Percebe-se o simbolismo, José, pai de Jesus tem um filho no natal, igual ao livro, representando a esperança para aquelas terras.

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  11. Jorge Luiz da S. Corrêa nº 24
    Jéssika Hanna Dürrewald nº 23 Turma: 102

    Morte e Vida Severina.
    João Cabral de Melo foi uma grande autor, fez vários poemas e livros, um dele foi Morte e Vida Severina. Que conta a historia de um nordestino que emigra para novas terras ( Retirante). Ele faz uma inversão de sentidos, morte e vida, pois da mais ênfase a morte, que pra ele é uma coisa mais importante e que vem sempre perseguindo a vida.
    O autor emprega o adjetivo Severina (severa) para morte e vida, ele utiliza esse adjetivo pra demonstrar que a morte e vida de Severino foram muito rígido, severo, difícil. Pois ele passa por muitas dificuldades durante sua caminhada em busca de novas terras.
    João da ênfase a um enterro que acontece no passar da historia, que foi o enterro de um nordestino, mostra que a grande falta de terras para os mais pobres. Eles queriam que ocorresse uma reforma agrária e esse nordestino luto para que isso acontecesse. Conta no inicio que no sertão a muitas mortes por causa de doenças, miséria, falta de trabalho, terras e etc...
    Severino morava na serra das Costelas, limites da Paraíba,onde a seca estava muito grande, e essa tem relação com morte, pois ela traz muita miséria e fome para os nordestinos. Ele sai de sua terra em busca de trabalho e vai para o litoral, que seria a água ou a vida, que é onde se encontra a maior felicidade das pessoas.
    Um auto de Natal seria, quando a criança nasce, que seria o nascimento de Jesus, filho de José, ele traz esperança para os nordestinos. Um auto seria um tipo de teatro divino, que conta a historias da religião.

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  12. Síntese do livro “Morte e Vida Severina”
    O retirante não conseguiria se sustentar no nordeste por isso ele achava que sua morte seria vida e que a sua vida estava sendo a morte.
    O livro apresenta a palavra Severino (severa) como adjetivo de morte e vida, pois os mesmos refletem a vida de um cidadão do sertão nordestino do Brasil, onde sua vida é muito dura.
    O trabalhador de eito queria que fosse realizada uma reforma agrária, no qual iria melhorar muito a condição de vida no nordeste brasileiro, porem a reforma agrária não aconteceu, pois esse trabalhador de eito morre e é enterrado dentro de uma rede.
    Segundo o Retirante o nordeste não tem perspectiva de vida pois não tem água já o litoral acontece o contrario com abundancia de água.
    Quando o Retirante chega ao nordeste brasileiro, assiste ao nascimento de um menino. Logo após o Retirante fala com o pai da criança, que era carpinteiro e se chamava José. Consequentemente seu filho se chamava Jesus, pois há uma ligação com a história de natal. Onde há um homem carpinteiro, que se chamava José e com um filho chamado Jesus. No final do livro José tenta convencer o Retirante a votar a acreditar na vida.

    Nomes: Eduardo n13
    Gustavo n17
    turma 102

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  13. Resumo Morte e vida Severina
    Alunos: Bruno F. nº06
    Pedro H. nº30

    A idéia de morte e vida significa que no sertão ele não vai conceguir se sustentar, e para ele sua vida é a morte e a morte seria sua vida
    O livro apresenta o contexto Severina (severo), que serve para representar a vida nordestina, que reflete a vida do sertão nordestino.
    Um trabalhador de eito que sempre quis a reforma agrária, só consegue o tão sonhado pedaço de terra após a sua morte, que logicamente é sua cova.
    Segundo o retirante a vida de Severino é saca pois no nordeste não há água já no litoral há.
    Em uma parte de sua viajem Severino chega ao nordeste ele presencia o nascimento de um menino.
    Severino conversa com o pai da criança, que era um carpinteiro, que se chamava José.
    Supostamente seu filho se chamava Jesus, pois se faz uma ligação com a história do natal. Um menino chamado Jesus filho de um carpinteiro, chamado José.

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  14. Nomes: Mariana A. nº 28
    Hillary nº 20 Turma: 102

    Síntese do Livro Morte e Vida Severina
    Morte e Vida Severina, trata-se de um livro dramático onde o autor, João Cabral de Melo Neto, faz uma inversão na ordem natural da vida e da morte, sendo uma morte precedida de vida. Esse trecho leva em conta a interpretação de cada leitor. Mas a mensagem que o autor quer realmente passar é de que a morte é mais importante que a vida, pois através da morte que irá ter uma nova vida.
    Podemos perceber isso logo ao inicio do livro onde o retirante dizendo quem é e para onde vai encontra um defunto sendo enterrado, Severino, que foi morto por estar discutindo o valor da morte.
    O autor utiliza o adjetivo Severina (severa), para Morte e Vida, pois ao longo do livro ele se retrata da morte sendo como uma passagem cruenta para vida.
    Ao longo do livro o autor enfatiza a reforma agrária, principalmente na parte “8 – Enterro de um trabalhador de eito”, para que possamos refletir de como é/era o sertão nordestino, tanto é que na parte 8, o poema quando declamado e cantado ela enfatiza que aquele pedaço de chão onde o trabalhador eito está sendo enterrado foi o que ele conseguiu em vida, parece que ao declamado (cantado), há uma certa indignação por parte do eu lírico, mas ao mesmo tempo um contentamento, pois o eu lírico fala que é pouco, mas o suficiente para se aproveitar.
    O autor faz uma relação à seca/sertão com a morte, pois ali se tinha um grande número de morte devido à fome e a falta de condição financeira dos retirantes que iam para lá. A relação que se faz entre o litoral e a vida é que teria uma certa fertilidade, não teria seca nem fome pois ali no litoral se teria uma certa abundância de elementos que ali no sertão não se tinha.
    Ocorre-se ao longo do texto um auto de natal por parte do autor onde ele trata do nascimento de Jesus Cristo, com personagens de José o carpinteiro, Maria, a mulher que concedeu o filho. Fazendo uma relação com os três reis magos, quando ciganas vem “prever” o futuro de seu filho.

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  15. nomes: saida e david turma: 102

    O retirante ao sair do sertão e começar a caminhada para a cidade onde esperava encontrar algo melhor só deparou com a morte começando a perder as esperanças que pouco tinha. Ele conclui que a morte pode ser severa pois ao longo de sua jornada só se deparou com coisas ruins mas acabou percebendo que a vida é muito mais dura que a própria morte perdendo as suas esperanças e querendo caminhar para a seu próprio “enterro” Na parte “O retirante encaminha-se para um dos portos do Capibaribe” em uma das partes deste trecho fala que o retirante quer ter um enterro descrito pelo coveiro em que até lama pode dar mais conforto do que a vida. O retirante presencia a um enterro o qual ocorreu por causa de um assassinato devido a um trabalhador de eito querer aumentar suas terras por causa de uma divisão de terras injusta. O trabalhador queria terras, e morreu por causa disso ganhando sua própria “terra” mas não da forma esperada “nesta terra que tens palmos e medidas foi a terra que querias ver dividida, pois terra dada não se abre a boca para reclamar”. Ele associa a seca que ele presenciou no sertão com a morte e associou a água que esperava encontrar no litoral com a vida.No final de sua caminhada ele se depara com um nascimento que lhe deu a esperança que faltava, ao perguntar ao pai do bebê, descobre que é um simples carpinteiro e que seu nome é José, e que mesmo na pobreza tem esperanças para o seu filho. Isso foi uma reprise do nascimento de Jesus, por isso uma releitura da historia de natal.

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  16. Nomes: Heloísa, Sandy Nº: 12, 34. Turma: 101

    Morte e Vida Severina

    O titulo do livro inverte a vida e a morte, isso ocorre porque em sua viagem, Severino sai do sertão que significa a morte e vai para o litoral onde há água que é símbolo de vida. O autor usa Severino como sinônimo de severa, porque a vida e a morte são severas. Em uma parte do livro o autor critica a Reforma Agrária, que consiste na distribuição de terras para as famílias produzam para sua própria subsistência e para comercio. E no livro Severino apenas queria um pedaço de terra para que fosse enterrado quando morresse, pois ele sabia que mesmo tendo bens materiais, quando morresse não levaria nada com ele, apenas teria aquele pedaço de terra que o cobriria, serviria como roupa e o protegeria.
    Durante sua longa viagem, Severino saiu do sertão, que é a morte e a seca e foi para Recife onde havia água e vida, ele “voltou no tempo”, pode ver o que aconteceria com ele, quando ele morresse.
    A expressão ser um Auto de Natal Nordestino quer dizer que quando uma criança nasce trás esperança para todos, e que ela vai passar pelos desafios que todos nós passamos.

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  17. Ana Carolina e Victor - Turma 101

    O livro Morte e Vida Severina nos traz um retrato da realidade de muitas pessoas no nosso país. O título do livro faz uma reflexão da história a partir da ordem dos acontecimentos no mesmo, a ordem invertida: primeiro a morte e depois a vida.
    A história do livro mostra as dificuldades de Severino em sua vida no sertão, onde o mesmo sofre com a escassez de água e a falta de um bom solo para seu sustento, e com isso, Severino decide ir ao litoral onde espera encontrar água e então boas condições de vida, tentando assim fugir da morte tão comum no sertão. Esse contexto faz uma importante crítica a necessidade imediata da reforma agrária em nosso país, pois muitas pessoas passam realmente pelos problemas mostrados no livro enquanto outras pessoas vivem em condições acima do necessário.
    No final do livro, Severino encontra José e vários acontecimentos levam a crer que a história é um conto natalino, com um final que mostra que a esperança existe e que por mais que a vida seja dura, Severina, ela pode melhorar com a ajuda de todos e que ela merece ser aproveitada enquanto houver esperança.

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  18. Nomes: Ana Luiza nº 03 Turma: 101
    Daniele nº 06



    Morte e Vida Severina tem sua ordem natural invertida pelo fato de Severino, personagem principal, sair do sertão, onde predomina a seca e a morte, em direção ao litoral, onde tem água e consequentemente uma vida melhor. Severino começa saindo do sertão e no caminho assiste um enterro de um homem. O homem a quem estão prestando velório dedicou a vida a lutar pela reforma agrária, porem suas lutas não geraram resultado. Amigos, presentes no velório, fazem discursos em homenagem ao amigo, porém utilizam de sinceridade, ao invés das comuns bajulações, o que causa certa ironia, pois para o leitor da a parecer que estão “gozando” da luta do amigo. Relatam que das suas lutas o que lhe restou foi o pequeno pedaço de terra ao qual seu caixão será enterrado. Após o enterro Severino segue seu caminho em busca do litoral. Chegando lá descobre a “vida”, no sentido simbólico, pois sai de um lugar cheio de morte para um lugar cheio de vida. E, para completar, ocorre o nascimento de uma criança, filho de José e supostamente Jesus, que traz esperança para essa nova vida. O nascimento da criança é motivo pra festejar e o livro torna-se um auto (peça de teatro) de natal nordestino, pois o natal representa o nascimento do menino Jesus, e como a criança nascida é Jesus, o livro é uma peça de natal que retratada no nordeste. Analisando o título percebemos a palavra “Severina” (severa), que caracteriza a morte e vida mostrando que são duas etapas igualmente severas e difíceis, portanto Morte e Vida Severina, pois Severino passa do sertão (morte) para o litoral (vida).

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  19. Carolina n.04
    Shirley n.36

    O Livro Morte e Vida Severina conta a história do retirante Severino que sai do Sertão do Nordeste em busca de uma vida melhor. No meio do caminho o personagem encontra dois irmãos carregando um corpo numa rede, cujo um deles faz uma queixa aos poderosos mandantes de crimes e sua impunidade. Um pouco adiante Severino não sabe onde ir, e decide seguir uma cantoria e chega num velório.
    A certa altura Severino chega no litoral e se desespera ao perder a esperança de uma vida melhor e decide se matar. O personagem encontra um carpinteiro chamado José, cuja mulher está grávida, que tenta persuadi-lo a não cometer tal crueldade com si mesmo. Uma mulher anuncia a José que seu filho já havia nascido.
    O titulo do livro faz uma relação com o percurso do personagem, que sai da seca do Sertão (morte) com destino ao litoral (vida). No caso quem representa a vida é o filho do carpina .

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  20. Nomes: Júlia Lange Nº: 19
    Julia Schwarz 20

    Morte e vida severina

    Nesse livro, a ordem natural da vida, que seria nascimento, vida e morte, é invertida. Assim, o livro começa a partir da morte seguida pela narração da vida até o seu nascimento. É notada também na história, a comparação de uma viagem do Sertão para o Litoral, onde a morte é simbolizada pelo sertão, a seca e a vida pelo litoral, abundancia de água.
    No titulo, a palavra severina, que poderia se referir ao nome do homem, se refere na realidade, a severidade de toda a sua vida, o fato de ela ter sido difícil e sofrida. Concluímos então que o titulo, tem a ordem invertida pelo motivo da viagem, do sertão para o litoral, e a palavra Severina, não diz respeito a um nome, e sim uma característica.
    Chegando a sua morte, o homem que conta a história, começa a refletir e questionar, o assunto de sua terra. Ele conclui que a sua herança de vida intera, tudo o que ele havia conquistado até agora, havia se tornado um pequeno pedaço de terra, que se resumia a sua cova. E era uma terra que devia ser dividida entre todos.
    E já no final do livro, onde é narrado o nascimento dele, é mostrada a vinda de um menino, em um lugar de tristeza e rodeado de morte. Onde, com o nascimento dele nasce a esperança de uma vida melhor.

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  21. Morte e Vida Severina possui uma inversão em relação a vida e a morte , e o quanto severa ( ou seja , complicada , difícil e cansativa) ela é . O fato de relacionar ambientes como o litoral á vida e a morte ao sertão mostra o quanto a obra consegue se aprofundar em sua própria lógica. O litoral , que possui água em abundância , representando a vida , e o sertão seco , a caatinga que mostra um ambiente cheio de elementos dramáticos e que definem traços sombrios . Como mostra a jornada do sertão ao litoral , pode-se perceber uma certa influência de mudança de vida , de condições diferenciadas , da busca humana para satisfazer suas acomodações e conforto e que a terra deveria ser dividida a toda população . A história também se relaciona com Jesus , e por esse motivo , considerado um Auto de natal , que mostra nascimento , vida .


    Gabriel Diniz e Victória

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  22. Morte e Vida severina
    O livro morte e vida severina conta a historia de Severino, um homem que mora no sertão (morte), um lugar com muita seca, e a vida severina é a dura vida que ele leva no sertão, trabalhando como carpinteiro que leva uma vida difícil, por causa das secas que atingem violentamente o sertão nordestino.
    Severino depois de algum tempo foi para o litoral(vida), mas sua felicidade não foi duradoura pois não era aquilo que ele esperava. A caminho do litoral Severino descobre que tudo o que ele pode fazer de trabalho esta relacionado com a morte, médico, coveiro, farmacêutico, curandeiro. Como não a como trabalhar no litoral ele vai para a zona da mata onde a terra é boa. Severino se encontra com José, mestre carpina, que tenta convencer Severino que ele tem q lutar pela vida mesmo que a vida seja severina.
    Quando chega a noticia que o filho de José vai nascer ele percebe que a criança podia ser uma resposta para suas perguntas e que a vida tem que ser defendida.


    Alunos: Jean Carlos (16) Turma: 101
    Matheus M. (28)

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  23. O livro é interessante, pois mostra o cotidiano de uma forma diferente de vida, e a história está descrita coma inversão (vida e morte).
    A morte em si vem da (seca) e a vida seria a água, pois sem água não existe vida.
    Também no livro comenda sobre a reforma agrária, que pela primeira vez a distribuição dos latifundiários tem um final correto ou seja com uma divisão de terras certas, e dando ajuda financeira aos pequenos e médios latifundiários.
    No livro também mostra as dificuldades de vida das pessoas, como a seca a falta de terras férteis, que saem de suas terras para ir a um lugar onde aja água em abundância ou uma vida social econômica melhor.
    Ele também faz uma analogia entre a vida dele com a de Jesus Cristo, a partir daí criasse um novo sonho de uma vida melhor.

    Nomes: Mickael Reinert de Souza
    Santiago Geremias de M.S.

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  24. Alunas: Jéssica nº17 Turma:101
    Julia Gabriela nº18
    Luana nº24

    MORTE E VIDA SEVERINA

    O livro Morte e Vida severina, de João Cabral de Melo Neto, primeiro relata a história da morte do personagem e por fim, conta a sua vida. Podemos observar que a sua vida foi muito dura e de certa forma severa. Por essa razão, o título acompanha o adjetivo.
    Em sua vida o personagem Severino, lutou muito por uma reforma agrária (latifúndio) e por querer a divisão igualitária de terras foi morto a tiros de bala. No sertão que era a sua terra, estava passando pela seca e por esse motivo, ele migrou para o litoral, onde tem água em abundância. Água significa vida, podemos associar vida com esperança, ou seja, o nascimento de uma nova criança, Jesus Cristo. Isso explica o fato de ser uma narrativa de auto (com contexto religioso) de natal Nordestino.

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  25. Clara n°5
    Raissa n°32
    turma 101

    O livro Morte e Vida Severina, trás no titulo o sentido natural de vida e depois morte invertido, pois o personagem sai de uma situação que representa a morte e vai para uma realidade boa, onde ele volta a viver. A história inicia no interior, onde há seca e a população passa dificuldade, o que é uma realidade hoje em dia, e que pode ser encarado como um lugar morto, sem água e vegetação. A partir desse local, o personagem principal, Severino, inicia a sua jornada até o litoral de Recife, em busca de vida, de uma melhor do que a que ele levava no sertão.
    No título do livro, João Cabral de Melo Neto utiliza de um adjetivo, severina, que vem de severa, o que passa a mensagem de que a vida e a morte são realmente severas, difíceis.
    No caminho, Severino para e vê a cena de uma pessoa sendo enterrada, e busca descobrir o que aconteceu. Ele descobre que aquele homem lutou sua vida inteira em busca da divisão justa de terras e depois de tanto batalhar o único pedaço de terra que lhe sobrou foi aquele em que seu caixão estava sendo enterrado, enquanto pessoas diziam que sua luta toda tinha sido em vão. A partir desse acontecimento, o autor faz uma critica a questão da reforma agrária, já que isso é real no nosso país, muitas pessoas batalham em vão por uma divisão justa de terras, enquanto grandes muitos hectares ficam concentrados apenas na mão de poucos, muitos sofrem sem ter onde morar ou trabalhar.
    Durante sua trajetória, Severino conhece Seu José, um mestre carpinteiro, na beira de um rio, e eles conversaram durante algum tempo.Durante a conversa, José é avisado que seu filho nasceu, e de que era um menino. Esse acontecimento pode ser associado ao nascimento de Jesus, já que o nascimento de uma criança, trás a esperança de volta as pessoas, assim como o nascimento de Cristo trouxe naquela época, além do pai do menino também se chamar José. O enredo do livro Morte e Vida Severina, foi transformado em um texto dramático, por isso pode ser considerado um auto de Natal, já que representa o nascimento de Jesus.

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  26. Lucas Delagnelo nº 25
    Pedro Vitor Conradi nº 30
    MORTE E VIDA SEVERINA
    O livro Morte e Vida severina tem como principal história a caminhada de Severino que parte do sertão em busca de uma vida melhor no Recife, por isso o nome morte e vida. No sertão ele apenas conhecia a morte e a miséria por causa da má condição de vida e os aspectos naturais da região, onde a única maneira de ganhar dinheiro era através da morte.
    O sertão era um lugar muito difícil de viver se tornando a vida muito severa, trazendo muito obstáculos para todos e onde quem escolhe viver em vez de morrer só escolhe um jeito mais doloroso de morrer. Já em Recife a situação era outra, não era o melhor lugar do país para viver, mas comparado ao Sertão era um paraíso, pois tinha melhores condições de vida, com uma população maior e assim com um maior mercado de trabalho e por causa da sua localização, litorânea, onde a terra era fértil e o acesso a água potável muito mais facilitado que no Sertão.
    Outro fato que o livro enfatiza é o caso da reforma agrária. Onde os moradores daquela região acabam tendo que espera uma vida toda para ter um pedaço de terra própria. A chegada da terra é tão demorada que a única terra que o sertanejo conquista é a sua cova, um pouco menos que 2 metros quadrados.
    Severino em sua caminhada conhece muitas pessoas, entre elas uma pessoa especial, seu José, mestre carpina. Eles se conheceram na beira de um rio, quando Severino precisava atravessar o rio mas precisava conhecer ele um pouco mais, então seu José apareceu e ajudou Severino para poder continuar sua jornada. Ao chegar em Recife Severino reencontra seu amigo José. Ele se depara com o nascimento do filho de seu amigo, que representou a vida. Severino então viu que sua jornada valeu a pena, pois finalmente viu realmente a vida e teve para ele o mesmo significado que o nascimento de Jesus.

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  27. O livro conta a história de Severino, um nordestino, que sai do sertão, da seca, fugindo da vida severina (árdua, difícil) em busca de uma vida melhor em direção ao litoral e conseqüentemente a água.
    Por ele ter saído da seca (relacionada à Morte) e ao final de sua trajetória ter encontrado água (relacionada à Vida) em Recife, a história e o título do livro trazem a sequência natural de vida e morte invertidas.
    No caminho ao litoral, ele vê uma cena muito parecida com a sua história de vida (ao final do primeiro capítulo há uma relação com isso quando é citado “somos todos Severinos”): Um homem, trabalhador rural, é enterrado, assim ganhando um pedaço de terra pelo qual em vida ele tanto buscou, caracterizando assim, o principal tema abordado no livro: a luta pela reforma agrária.
    Ao final do livro, outra cena: Ao chegar em Recife, na beira de um rio, Severino encontra José, um carpinteiro e após um tempo de conversa, chega a notícia de que o filho de José nasceu, trazendo esperança e relacionando mais uma vez a vida, ainda mais que, supostamente, o recém nascido seria Jesus.
    O foco narrativo do livro é em primeira pessoa.
    A estrutura do texto é toda feita em atos, tal para, que ele seja encenado.

    Gustavo Goulart Nº11
    Karina de Souza Nº21
    Turma:101

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  28. Nomes: Amanda deschamps n° 1
    Rodrigo Bennemann n° 33

    O livro morte e vida Severina de João Cabral de Melo Neto como o proprio titulo diz, descreve a jornada de um homem chamado Severino que estava na morte e tinha como objetivo encontrar a verdadeira vida, começando sua jornada do sertão, onde a única forma de viver é pela morte. Para concretizar seu objetivo vai a caminho de Pernambuco, lá encontraria água e a verdadeira vida, já no sertão não encontrava.
    No caminho para Pernambuco encontra homens carregando um corpo, Severino os ajuda, participando do enterro. No cemitério percebe o quão dura foi a vida no defunto, que a única conquistada foi os sete palmos de cova no chão e suas vestes. Severino não queria ter seu fim assim, pois como o defunto e o resto de todas as pessoas lá presente, não tinha conseguido nada em sua vida de tanto trabalho.
    Severino ainda no sertão revolve conversar com uma idosa que estava na janela, afirmando que lá só existe morte e que dela a benzedeira vivia. Continuando seu caminho Severino encontra na beira do rio Capibaribe Seu José, um carpinteiro, com o qual conversa, pergunta do rio, sua profundidade, fala também sobre a ponte, na verdade estava buscando apenas informações para como iria se suicidar. José o mostra que acabar com a vida que Deus deu não é a melhor opção, e a melhor comprovação disso foi o nascimento de seu filho. Como Jesus o filho do carpinteiro salvou a vida de Severino.

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  29. A inversão da ordem natural vida e morte para morte e vida, retratando primeiramente a morte e depois a vida, mudando o ciclo natural da nossa realidade, para uma realidade além do que imaginamos, poderíamos dizer que seria uma vida após a morte. Usando também o adjetivo Severina (vindo de severa) para caracterizar a vida dura do sertão, com secas, pobreza e muito trabalho. Eles usam também a reforma agrária como protesto a morte de um lavrador. O autor usa a Morte como símbolo de seca, sertão e tristeza, e a vida como símbolo de água, litoral e felicidade. E finalmente o autor fala sobre “ser um auto de Natal nordestino” que significa o nascimento de Jesus, porém no livro o autor retrata a esperança.

    Ian Adriano Ribeiro Nº 15
    Leandro Junior Nº 22

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  30. Morte e vida Severina e um livro que fala sobre a dificuldade do sertao nordestino e a migração para o litoral, morte e vida Severina conta a história de Severino um retirante que supriu as dificuldades do sertao nordestino e lutou pela reforma agrária e um governo igualitário com a divisão de terras exatas para cada pequeno agricultor. A vida de Severino e comparada com a de Jesus cristo, vida severa e difícil.

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  31. Nomes:Cinthya W. e Viviane O.S

    Morte e Vida Severina

    O livro "Morte e Vida Severina" começa contando a morte de um homem nordestino,que no contexto quer mostrar o rigoroso sertão nordestino,e no final do livro ele conta sobre o nascimento de um bêbê,que representa a esperança.
    No contexto ele usa o adjetivo "severo" para mostrar que não é só a vida no sertão que é dificil,e sim a morte também é muito dificil,pois desde seu nascimento até sua morte a vida das pessoas do sertão é dificil.
    Seguindo o retirande para o litoral, este se depara com um enterro, no qual, homens narram a história do defunto que queria a repartição igual de terras, ou seja , a reforma agrária, mas como não foi possível, o homem assim foi enterrado na parte pequena de terra que lhe cabia, ou seja, a parte que restava daquele latifúndio.
    O retirante vive duas fases, a morte(que ele mesmo ve um homem sendo enterrado),sendo considerada muito dificil e severa,e a vida(quando ele ve o nascimento de um bêbê),que é representada como a esperança.
    Nos ultimos capitulos do livro conta o nascimento de um bêbê,e quando algumas pessoas souberam desse nascimento foram visita-lo,levando presentes hulmindes mais com um grane valor,ou seja,representa os tres reis magos e o nascimento de Jesus,por isso é considerado um auto de Natal nordestino.

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